Friday, May 24, 2019

Metade dos vereadores de Natal deve mudar de partido


A  "janela partidária", que permite as trocas de partidos para vereadores de olho nas Eleições 2020, só deve ser aberta em abril do próximo ano, mas as negociações já estão em curso na Câmara Municipal de Natal. O cenário de incertezas, que mistura turbulências políticas e indefinições nas regras, deve fazer com que, pelo menos, metade dos 29 vereadores da Capital troque de partido para o próximo pleito municipal.

A campanha de 2020, reconhecem líderes, será desafiadora para os partidos principalmente por conta do fim da possibilidade de coligações na disputa por vagas no Legislativo, a chamada eleição proporcional. Praticamente, todos os observadores da política local admitem que, sem coligação, poucos partidos conseguirão sobreviver no ano que vem, pela incapacidade da maioria de arregimentar candidatos com bom potencial de votos.

Atualmente, o assunto, tratado amplamente nos bastidores, divide as atenções dos vereadores com as pautas diárias. A preocupação de muitos é com a possibilidade de não serem eleitos caso permaneçam nas siglas atuais.

Pelas contas dos parlamentares, são poucas as legendas que têm, em tese, uma situação mais clara e devem sair fortalecidas do processo de desfiliação em massa que se avizinha. Por outro lado, vereadores que estão nestas legendas fazem as contas conjecturando seus desempenhos para saber se conseguirão atingir um perfil para conseguirem ser eleitos.

A avaliação não é desprovida de justificativa. No caso de PDT, MDB, Solidariedade e PT, o fortalecimento se justifica pelo fato de que, a preço de hoje, deve ter três das principais candidaturas a prefeito nas Eleições. Aliás, candidatura ao Executivo será imprescindível para melhorar o desempenho da chapa proporcional das legendas no próximo ano, mais do que em pleitos anteriores. O entendimento dos parlamentares é que, caso queiram garantir um desempenho de razoável para bom no próximo ano, os médios partidos devem estudar o lançamento de candidato próprio a prefeito.

Estratégias

De um lado, o prefeito Álvaro Dias, candidato natural a reeleição, procura fortalecer seu grupo político. Do outro, o ex-prefeito Carlos Eduardo, principal liderança política da Capital, e o deputado Kelps Lima pretendem atrair o maior número de postulantes com potencial de votos. Sem falar do presidente da Câmara Municipal, Paulinho Freire(PSDB).

Nos bastidores da Casa, alguns parlamentares dizem que o PDT, PR,  PRB e o PSDB será transformado em uma "grande coligação" com o ingresso de vereadores dos mais variados partidos. Além de Ana Paula (Sem partido), Preto Aquino (atualmente no Patriotas), Dra.Carla Dickson  do Pros, Júlia Arruda (PDT), Luiz Almir(Avante), Raniere Barbosa(Avante), Klaus Araújo (Solidariedade), Robson Carvalho (PMB), Sueldo Medeiros (PHS), Dinarte Torres (PMB), Ériko Jácome (PTN), Cícero Martins (PTB) e Professora Eleika(PSL), estão no radar das siglas.



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